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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Destruição do Benfica - Parte 1

Aquele Verão de 1994 veio a marcar a história recente do Benfica que acabava de conquistar o seu 30º título de Campeão Nacional de Futebol. Acontecia uma mudança directiva com a saída forçada de Jorge De Brito, por motivos pessoais, sucedendo-lhe Manuel Damásio. Num pronunciado desconhecimento dos fenómenos que envolvem o Futebol, mandou-se embora um treinador campeão, Toni, substituindo-o por outro, Artur Jorge. Saíram atletas importantes, uns pela mística que transportavam, outros pelo rendimento expresso. Veja-se:

No verão de 1994, saíram :

Silvino [4 jogos] - para o FC Porto, via Vit. Setúbal
Rui Águas [25 jogos \ 6 golos] - para o Reggiana, via Estrela da Amadora
Rui Costa - para a Fiorentina
Schwarz [23 jogos \ 1 golo] - para o Arsenal
Yuran [20 jogos \ 4 golos] - para o FC Porto
Kulkov [21 jogos \ 2 golos] - para o FC Porto
Ailton [28 jogos \ 11 golos] - para o Atl. Mineiro

Entravam:

Preud´Homme, Marinho e Amaral (dispensados pelo Sporting), Paulo Madeira, Dimas, Paulo Bento, Paulão, Clóvis, Edilson, Tavares, Nelo e Rui Esteves.

O Benfica ficou em 3º lugar no campeonato nacional e ainda assim Artur Jorge ficava mais uma época desportiva (1995\96), para mais um Verão de mudanças no estádio da Luz. Repare-se que é nesta 2ª época que se destrói completamente a mística do Sport Lisboa e Benfica com as saídas de Nêno, Abel Xavier, William, Vítor Paneira, Isaías e César Brito, transportadores da mística encarnada e todos atletas que ainda tiveram índices desportivos de alto nível por onde passaram, dado que saíram numa altura de maturidade desportiva, facto que não justifica tal decisão técnica, nem justifica uma inexistência de uma intervenção da direcção do clube, impedindo tal desgoverno.
No espaço de pouco mais de 1 ano, de Junho de 1994 a Agosto de 1995 saíram do Benfica 31 atletas e entraram 26, numa política de gestão desportiva completamente descoordenada naquilo que é o dever de intervenção dum presidente evitando os plenos poderes de um treinador.

2 comentários:

  1. a operação á cabeça ao Artur Jorge danificou-lhe o cérebro e consequentemente a capacidade de raciocínio. mexer na caixa craniana e andar a fazer reparações trouxe consequências negativas ao Benfica.LOL

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  2. dizem que foi obra do PC

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