Translate

domingo, 19 de abril de 2009

Pensar a questão das arbitragens

O Futebol português actualmente sustenta o norte e centro de Portugal Continental e Região Autónoma da Madeira. Está dividido em Associações de Futebol, onde se encontram filiados clubes e associações de arbitragem. Define-se portanto, um triângulo organizacional, dirigido pelo Homem.
Entramos no lado humano da questão, visando como principais intervenientes, o dirigente e do juiz árbitro.
Em Portugal existem três clubes grandes; Cada individuo que anda no Futebol é porque gosta de Futebol. Ao gostar, tem necessariamente um clube, logo está sujeito ao Sentimentalismo.
Fazendo uma análise estatística: - Um árbitro será 33,333 % de um dos clubes grandes. Quando entra em campo um desses clubes, será 33,333 % desse clube ou não será 66,666% desse clube. Repare-se que, em campeonatos como por exemplo, de Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, onde existem muitas regiões, muitos clubes grandes, logo essas probabilidades são muito menores. Num exemplo como o nosso, recentemente o campeonato ucraniano optou por recrutar árbitros estrangeiros de forma a minimizar tais efeitos, pois o factor que poderá interferir no processo involuntário do juiz árbitro é tão somente a sua capacidade em contornar o sentimentalismo em detrimento da razão!
Não pretendo com isto por em causa a credibilidade dos árbitros mas sim, a interferência subconsciente do lado emotivo do ser humano que na minha opinião exige a intervenção do internacional board, já que o árbitro faz parte do jogo e as suas decisões têm muito peso na decisão de jogos de fixada importância.
A solução passa pela criação de meios tecnológicos que retirem em parte o controle do juiz árbitro sob o jogo (auxiliados pelos tais meios), reduzindo-se o erro e consequentemente, aumentando a verdade desportiva!

Sem comentários:

Enviar um comentário