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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Benfica - Quique Flores despedido

Após cinco (5) anos como presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira não consegue olhar para o seu próprio umbigo e verificar que o mal do Benfica está tão perto dele, tão perto, que não admira que esteja nele próprio.
Neste últimos quatro(4)  anos o clube alcançou três (3) terceiros (3º) e um quarto (4º) lugares na tabela classificativa da Liga Portuguesa, correspondentes à pior sequência de sempre na vida do Sport Lisboa e Benfica.
Numa mudança sistemática de treinadores e consequentemente de atletas caminha-se para um cenário de instabilidade, sendo o treinador o "alibi" presidencial, alimentando a ideia na cabeça dos benfiquistas de que " ahh ... é para o ano... que somos campeões !"
Recordo que, no ano em que Giovanni Trapattoni levou o Benfica ao título vinha-se de dois (2) segundo (2º) lugares e o director desportivo era nem mais nem menos que José Veiga, um conhecedor do Futebol.
Nas épocas após Giovanni Trapattoni o Benfica ficou-se por posições muito abaixo do êxito que se pretende.

2003-04 - 2º (Taça de Portugal)-T.: José António Camacho e Fernando Chalana
2004-05 - 1º (Campeão Nacional)-T.: GiovanniTrapattoni
2005-06 - 3º (Supertaça)--------T.: Ronald Koeman
2006-07 - 3º (nenhum troféu)----T.: Fernando Santos
2007-08 - 4º (nenhum troféu)----T.: Fernando Santos; Camacho; Chalana
2008-09 - 3º (Taça da Liga)-----T.: Quique Flores

Podemos considerar que o titulo em 2004\2005 era um cenário mais que previsível já que o clube vinha de consecutivos vice-campeonatos.
Caso diferente se esperaria para Quique Flores, já que o clube vinha de sucessivos insucessos, mas ainda assim conquistou para o clube uma Taça da Liga !
Uma mudança de treinador implicará uma nova aprendizagem do técnico, quer no relacionamento com os jogadores, quer no conhecimento das suas capacidades, a menos que se contrate um treinador Português que conheça a realidade actual. Este não acreditar num futuro de sucesso com Quique Flores não é mais que o constante "alibi" presidencial de quem lá está há tempo demasiado, acumulando 104 atletas (13 por temporada) e sete (7) treinadores, isto em oito (8) épocas de vida no Sport Lisboa e Benfica, somadas as enquanto director desportivo e presidente.

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