Na minha constante reflexão acerca do futebol um dos temas que sempre me chamou à foi o das cedências de atletas a título de empréstimo a clubes no que toca conta à sua utilização num jogo frente ao clube que o cedeu. Então creio ser importante separar a questão em dois aspectos: desportivo e directivo\financeiro.
Do ponto de vista desportivo dá-se realmente a oportunidade ao atleta de defrontar o seu clube - por vezes formador - "podendo" ser um incentivo em mostrar o seu valor. Mas na maior parte dos casos, está-se a defrontar o clube que paga a total ou quase totalidade do salário que aufere, mesmo jogando na equipa adversária. Aí entramos em questões de carácter moral que prefiro não desenvolver ...
No plano directivo\financeiro, quando um clube opta por compor um plantel com atletas cujos quais não detém direitos económicos, sempre que tenha que pagar salários aos atletas está a investir desportivamente porém não conseguirá retirar proveitos transaccionais no futuro.
Num de muitos exemplos que poderia referir, deixo este: hoje mesmo, no jogo FC Porto x Portimonense, no onze inicial da equipa visitante, alinharam cinco(5) atletas - André Pinto, Ventura, Ivanildo, Soares e Candeias - emprestados pelo FC Porto.
Sou defensor de uma prospecção de mercado que torne completamente desnecessário o recrutamento de atletas sob regime de empréstimo a outras equipas, muito menos equipas do mesmo campeonato.
Sou completamente contra a utilização dos atletas emprestados a uma equipa sempre que defrontem a sua entidade patornal.
NÃO SAO PERMITIDAS EQUIPAS "B" NA 1º DIVISÃO MAS O QUE É CERTO É QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA ELAS VÃO EXISTINDO ...
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