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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Costinha e a sua (in)Gestão Desportiva


Após uma conturbada época desportiva 2009-10 na vida do Sporting Clube de Portugal, num constante "rolar de cabeças" no departamento de futebol, eis que a 25 de Fevereiro de 2010 deu entrada na vida do clube - por força do assumido "Sportinguismo" - o "Ministro" Costinha, passando a assumir funções de director desportivo, após saída de Ricardo Sá Pinto. Durante a mesma época desportiva, instalou-se um "diz que não disse" no caso Izmailov - um importante activo do clube - que no seu direito, se recusara a jogar infiltrado, tudo num mar de mentiras de Costinha, que dessa forma desmotivou um activo do clube.
No arranque de uma nova época 2010-11 - na pré-época - perante uma lista de reforços pedida pelo treinador, onde é de extrema importância a mão do director desportivo na arte de negociar, interagindo com agentes desportivos, Costinha mostrou um défice tremendo de competência não só na incapacidade de aquisição de reforços encabeçados no topo de preferências do treinador Paulo Sérgio como, a meu ver comete o maior erro de gestão desportiva da vida do Sporting Clube de Portugal, vendendo ao rival FC Porto o atleta João Moutinho - um dos seus melhores activos - fortalecendo assim o plantel de um adversário directo na luta por títulos e até colocando em causa a presença numa Champions League (numa corrida a três) que garantiria desde logo um encaixe sensivelmente igual a metade do valor do passe pelo qual foi vendido, além de que fica no ar a ideia de que, mesmo baixando o valor da transferência não haveriam certamente de faltar clubes fora de Portugal interessados na sua aquisição. Atrevo-me então a dizer que a gratidão que Costinha tem ao FC Porto - onde ganhou muito e se projectou para um contrato milionário em jeito de "Czar" no Dinamo de Moscovo - fez dele director desportivo tanto do Sporting como do FC Porto. É UM ERRO DE GESTÃO DESPORTIVA GRAVÍSSIMO colocando em causa os interresses do clube - ainda por cima formador - em detrimento dos interesses do atleta, que a meu ver não se devem sobrepor aos do clube.
Referir também que nas recentes declarações do treinador Paulo Sérgio - uma escolha acertada - vindo a público falar sobre a temática das transmissões TV, a obrigação das mesmas diriam respeito ao Sr. "Ministro", que escondido optou pelo silêncio típico da hipocrisia dos homens sem coragem. Basta reparar na imagem e ver que a sua forma de estar não condiz com o "Cheiro de Relva".

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